NO MENU FATOS E FOTOS (ACIMA) VOCÊ PODE VER AS FOTOS DA TRAGÉDIA DA EXPLOSÃO NAS OBRAS DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO EM SERTÂNIA-PE, CEDIDAS POR ROBSON PATRIOTA.


ATENÇÃO... CONTÉM IMAGENS FORTES!!!

PESQUISAR

RADIO FENIX NET
AJUDE A POR A RÁDIO NO AR, SEJA UM COLABORADOR, FAÇA UM ANÚNCIO CONOSCO!

domingo, 14 de março de 2010

OS GATOS CONVERSAM

I N C R I V E L ! ! ! CIENTISTAS CONSEGUEM TRADUZIR O QUE OS GATOS FALAM!

Marcado pelo bloqueio da poupança, Plano Collor completa 20 anos

Inflação seria combatida na demanda: sem dinheiro, é impossível consumir.

Para professor, plano era inaplicável e levaria a quebra dos bancos.

Há 20 anos, em março de 1990, o presidente Fernando Collor de Mello iniciava seu mandato com um plano econômico que prometia acabar com a maior vilã da economia na época, a inflação, com um só golpe. Para isso, abandonou as estratégias de congelamento de preços de medidas anteriores, como o Plano Cruzado, e apostou suas fichas na redução da quantidade de dinheiro em circulação no país, com o bloqueio de aplicações financeiras.

Relembre ao lado: Fernando Collor anuncia plano econômico em 1990

Quando Collor assumiu, a inflação brasileira estava perto de 2.000% ao ano. No segundo semestre de 1989, segundo Carlos Eduardo Carvalho, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a alta dos preços saiu de controle. Desde o início dos anos 1980, apesar dos índices muito altos, o professor diz resultado era mais ou menos previsível. “A gente projetava 13%, dava 14% ou 12,5%. Mas dava para ter uma ideia.”

Diante do cenário de hiperinflação que se configurava na época, o raciocínio por trás do bloqueio da poupança era simples: reduzir a quantidade de dinheiro girando na economia, para que as pessoas não tivessem como comprar, controlando assim os preços. De acordo com Carvalho, o Plano Cruzado havia deixado uma lição: com dinheiro na mão, a população vai às compras; e com a demanda em alta, os preços voltam a subir.

Além de tirar o dinheiro de circulação – prometendo a devolução 18 meses depois, em parcelas e com remuneração pré-fixada –, o governo também baixou outras medidas de austeridade, lembra Paulo Mansur Levy, professor da PUC-RJ e economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): definiu um plano de redução de quadros públicos e acabou com a correção diária das aplicações pelo "overnight", que era visto como um “alimentador” da inflação.

Sem surpresas

De acordo com o professor da PUC-SP, o bloqueio do dinheiro não foi exatamente uma surpresa no meio econômico: a possibilidade vinha sendo abertamente discutida. "Era algo absolutamente difundido. Eu tirei todo o meu dinheiro do banco e eu não tinha contato nenhum com a equipe do governo Collor. Eu estava na assessoria do PT. Não foi uma surpresa, não foi um raio no céu claro. A questão estava sendo discutida intensamente."

Carvalho defende, porém, que o choque de demanda era inexequível dadas as condições econômicas da época – a América Latina, pós-moratória nos anos 1980, estava sem financiamento externo; a economia não tinha "colchão" de liquidez. "Há quem diga que o plano não foi aplicado direito. Mas ele era inaplicável. Não tinha condições de manter o dinheiro [preso] naqueles termos sem uma recessão de grandes proporções e a quebra dos bancos."

Diante da ineficiência da medida, por si só, em acabar com a inflação – nos meses seguintes ao bloqueio do dinheiro, a taxa recuou de 70% para cerca de 10% ao mês –, o governo foi aos poucos afrouxando o aperto. Nas palavras de Levy, abriu as chamadas "torneirinhas", abrindo exceções aqui e ali, liberando parte do dinheiro retido a alguns setores. Em seis meses, segundo Carvalho, a política econômica tinha basicamente voltado ao modelo anterior ao plano.

'Ano negro'

Mesmo com a liberação de dinheiro da economia, 1990 foi um ano negro para a economia, que encolheu 4,2%, conforme o Fundo Monetário Internacional (FMI). "As 'torneirinhas' evitaram que o Brasil tivesse uma recessão ainda maior do que teve", explica o professor da PUC-RJ. Ele diz que as iniciativas em outros setores, como o corte de gastos com a demissão de servidores públicos, também não tiveram o efeito esperado na alta dos preços.

À medida que o aperto econômico se afrouxou para evitar uma recessão sem precedentes, a inflação voltou a crescer; de acordo com o economista da PUC-SP, no fim de 1990 a taxa mensal já estava próxima de 20%. Diante do tamanho do baque causado na economia, o Plano Collor, no que se refere a seu principal objetivo, teve muito pouco efeito: "Foi muito pouco, pelo tamanho do rolo que foi. Usou bala para elefante e acertou passarinho."

Entretanto, nem toda a herança do plano foi negativa. No que se refere à liberalização comercial, Carlos Eduardo Carvalho defende que o Plano Collor deu as bases para o núcleo da política econômica que o Brasil tem hoje. "O plano definiu programa de privatizações, regulação da economia e redução de subsídios. Significou o fim de 60, 70 anos de política desenvolvimentista. Neste sentido, ele é completamente superior à imagem que ficou dele."

Collor x Real

Carvalho explica que, quatro anos depois, o Plano Real foi possível (e bem-sucedido) porque foi idealizado em um Brasil diferente, muito mais capitalizado, que permitiu que se pagasse a conta da paridade com o dólar e a "invasão" dos importados. "Os planejadores do real montaram em cima de uma montanha de reservas e soltaram o touro. Em seis meses, de um superávit comercial de US$ 10 bilhões, passou-se para um déficit projetado de US$ 10 bilhões. Foi um ajuste de US$ 20 bilhões, pago com as reservas."

O economista diz que os conselheiros econômicos do PSDB do Rio de Janeiro, os idealizadores do Plano Real, tinham uma "afinidade envergonhada" com o Plano Collor. "O Plano Real está desenhado lá no Plano Collor, com exceção do bloqueio. Era a política que eles gostariam de fazer."

Fonte: G1

Emenda do pré-sal inviabiliza Copa e Olimpíadas, diz governador do Rio

Sérgio Cabral deu coletiva na manhã de sábado no Palácio Guanabara. Governador diz confiar no veto do presidente Lula à emenda.

O governador Sérgio Cabral afirmou na manhã deste sábado (13) que a emenda Ibsen Pinheiro, que modifica os critérios de participação dos municípios do fundo proveniente dos royalties do pré-sal, põe em risco dois grandes projetos do Rio de Janeiro: "Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. Para tudo, no nosso caso para tudo. Essa emenda compromete as receitas do estado para tudo. O estado não terá recurso para dar continuidade para qualquer tipo de investimento." Cabral afirmou ainda que o Rio de Janeiro, caso o projeto se transforme em lei, perderá RS 5 bilhoes, mais do que o estado investiu no ano passado em infraestrutura, que foi cerca de 4 bilhoes. Estavam presentes, além de Cabral, o prefeito do Rio Eduardo Paes, e a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus, ex-governadora do Rio e adversária política de Cabral. Campos é uma das cidades que mais dependem da economia do petróleo.

A emenda ainda precisa passar por votação no Senado e pela aprovação do presidente Lula. Mas o governador afirmou estar confiante do veto do presidente Lula.

Cabral fez duras críticas à aprovação da emenda. Segundo ele, o estado do Rio foi o líder na campanha do "Petróleo é Nosso", na campanha das "Diretas-Já" e da anistia. "Esse estado não fica cabisbaixo, esse estado não vai aceitar essa covardia. Nós ainda temos esperança de que isso vai ser revertido", afirmou.

Segundo Cabral, 80% do pagamento de aposentados e pensionistas do estado dependem dos royalties do petróleo. A garantia de pagamento da dívida do estado também provém dos royalties, além de obras de infraestrutura.

SP e ES também perdem

Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo também perderão dinheiro dos royalties. No entanto, o governador afirmou que o impacto será diferente. "Em São Paulo, essa receita não é corrente no cotidiano. E, no Espírito Santo, a receita parou de exercer um papel importante de três anos para cá", afirmou.

Cabral disse que uma comitiva virá do Espírito Santo participar do ato público que está sendo organizado para quarta-feira (17).

Manifestação

O governo estadual está organizando uma manifestação contra a emenda. A população fluminense será convocada para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17).

Segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá como objetivo unir as forças políticas e da sociedade pelo veto à chamada emenda Ibsen Pinheiro, que redistribui royalties do petróleo e pode tirar R$ 7 bilhões do estado ao ano., R$ 5 bilhões só dos recursos destinados ao estado do Rio e o restante dividido entre as prefeituras.

O governador afirmou que decretará ponto facultativo a partir de 15h para os servidores estaduais e sugeriu que as prefeituras façam o mesmo.

O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, afirmou que vai comparecer na manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas. Macaé, segundo ele, perde R$ 350 milhões com a emenda.

Outro prefeito presente na reunião, Tuca Jordão, que está à frente do município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, afirmou que passaria a receber, caso a emenda seja aprovada, R$ 3 milhões, contra os R$ 90 milhões que recebeu em 2009.

A ex-governadora Rosinha Matheus afirmou que já havia entrado com um mandado de segurança através do deputado Geraldo Pudim. Ela acredita que caso a emenda seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal tome alguma atitude.

A cidade de Campos, uma das maiores, recebeu em 2008 R$ 1,193 bilhões. Com as mudanças, teria direito a pouco mais de R$ 4 milhões por ano, menos de meio por cento do que era.

Concentração será na Candelária

A manifestação terá concentração na Candelária, no Centro do Rio, e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público.

Na quinta-feira (11), o governador Sérgio Cabral disse que a aprovação da emenda, ocorrida na quarta-feira (10) no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, foi “um linchamento contra o Rio”.

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) também pretende realizar um protesto contra a aprovação da emenda federal. De acordo com a Alerj, a manifestação deve ocorrer na terça-feira (16), no Palácio Tiradentes, no Centro. Além dos 70 deputados e das 28 entidades que compõem o fórum, serão convidados prefeitos e secretários de estado.

Prejuízo O fim do pagamento dos royalties põe em risco o caixa da maioria das prefeituras. Muitos municípios contam com o dinheiro para investir em setores como educação, saúde e saneamento. Das 92 cidades do estado, 90 podem ser prejudicadas com perda de receita. “As indústrias vão lá, as empresas de petróleo vão lá, todo mundo faz dinheiro e a municipalidade não vai ter dinheiro sequer para fazer um saneamento, para arrumar a cidade”, disse Joaquim Levy, secretário estadual da Fazenda. Óleo da União

Para o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), autor da emenda, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados respeita a Constituição, que determina que o patrimônio encontrado no mar não pertence a nenhum estado, mas à União.

O deputado afirmou, no entanto, considerar "lamentável" que a redistribuição dos royalties acarrete em perdas para o Rio de Janeiro, mas destacou que, caso o texto seja aprovado, "todos os estados saem ganhando".

Fonte: G1

Criança é morta em tiroteio no Morro do Chapadão

Moradores dizem que ele foi baleado em operação policial; PM nega. Menino chegou a ser levado para hospital, mas não resistiu.

Uma criança morreu após ser atingida por uma bala perdida na noite de sábado (13) durante um tiroteio no Morro do Chapadão, em Costa Barros, no subúrbio do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, o menino, de aproximadamente 12 anos, teria sido baleado durante um confronto entre traficantes.

No entanto, familiares do menino afirmam que o confronto aconteceu durante uma operação do 9º BPM (Rocha Miranda). A Polícia Militar nega que tenha ocorrido ação na favela na noite de sábado. O tiroteio assustou moradores da região e motoristas que passavam próximo à comunidade. Por questões de segurança, comerciantes do bairro fecharam as portas mais cedo. De acordo com testemunhas, houve corre-corre e muitos moradores tentaram se proteger dos tiros atrás de muros, postes ou carros. A polícia ainda investiga de onde partiu o tiro que atingiu o menino. A vítima chegou a ser levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também no subúrbio, onde foi operada, mas não resistiu. Após o confronto, policiais do 9º BPM reforçaram a segurança nos principais acessos ao morro. Não há registros de novos confrontos na região.

Morto em confronto na Vila Vintém

Na Vila Vintém, em Padre Miguel, na Zona Oeste, pelo menos um homem morreu em confronto com policiais militares do 14º BPM (Bangu), na madrugada de sábado (13). Segundo a Polícia Militar, o confronto aconteceu na comunidade Conjuntão. Ninguém foi preso.

O tiroteio teria começado após criminosos da Favela da Coreia, em Senador Camará, tentarem invadir a comunidade Conjuntão. De acordo com a polícia, traficantes rivais trocaram tiros por cerca de uma hora. Em seguida, policiais do 14º BPM foram acionados para o local.

Os policiais foram recebidos a tiros quando tentavam entrar na favela. Um homem, ainda se identificação, foi baleado. Ele chegou a ser socorrido no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu. Com o criminoso foram apreendidos uma escopeta calibre 12 e munição. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu).

Adolescente ferido por bala perdida

Na sexta-feira (12), um adolescente de 17 anos foi atingido no rosto por uma bala perdida próximo à Vila Cruzeiro, no subúrbio. Segundo a Polícia Militar, os tiros foram disparados por suspeitos, que teriam atacado policiais na região. O menor estaria dentro de casa quando foi atingido.

Segundo o relações-públicas da Polícia Militar, tenente-coronel Lima Castro, agentes do 39° BPM (Belford Roxo) foram surpreendidos por criminosos na Rua Paranapanema, na esquina com a Rua Ministro Moreira de Abreu. Segundo a PM, os criminosos dispararam tiros contra os agentes, mas nenhum policial ficou ferido.

Os policiais tinham acabado de sair do 16° BPM (Olaria), onde tinham parado para abastecer veículos da corporação.

O jovem atingido está internado no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio do Rio. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o estado de saúde do jovem é grave.

Fonte: G1

Forte terremoto atinge o Japão

Tremor teve magnitude 6,6, segundo o Serviço Geológico dos EUA. Não há relatos de feridos, mas prédios tremeram em Tóquio.

Um forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o norte do Japão neste domingo (14), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos e a Agência Meteorológica do Japão.

Não há relatos iniciais de feridos ou danos, mas prédios tremeram em Tóquio. O governo japonês não emitiu alertas de tsunami.

O epicentro do tremor, que ocorreu às 17h08 (horário local, 5h08 em Brasília) foi a 40 km abaixo do níveldo mar nas proximidades da ilha de Honshu.

Ele localizou-se a 80 km a sudeste de Sendai, na ilha de Honshu, e a 285 km a nordeste da capital, Tóquio.

Fonte: G1 São Paulo